Nos dias 7 a 10 de setembro, ocorreu a Bienal de Quadrinhos em Curitiba, no Muma (Museu Municipal de Arte). O evento teve como objetivo promover o trabalho autoral de diversos quadrinistas e cartunistas brasileiros, sendo a maioria deles curitibanos. Foi possível encontrar alguns autores famosos, como Monge Han (autor de Vozes Amarelas), Caetano Cury (Autor de Téo & o minimundo) e Will Leite (autor de Anésia).
A maioria das obras à venda pelos artistas são histórias reflexivas, poéticas e bonitas, cheias de ensinamentos substanciosos e importantes, como o racismo, o luto, a maturidade, personagens LGBTQIAP+ e a valorização da cultura brasileira.
Além da feira com os criadores, houve diversas palestras, bate-papos e entrefalas, como a entrevista com a letrista Lilian Mitsunaga, que ganhou uma exposição na área museológica do Muma contando sua trajetória profissional. Além dela, diversos cartunistas foram homenageados – nacionais e internacionais. Um grande exemplo é a uruguaia Maco, que possui diversas histórias criativas ilustradas e, inclusive, esteve presente no evento.
Outra atração interessante foi a exposição de filmes. Diariamente, exibia-se um curta ou longa-metragem diferente. Entre eles, a animação “Anacleto, o balão” de Carol Sakura e Walkir Fernandes chamou atenção. O terror infantil conta a história de um menino e seu balão Anacleto, que frequentemente o assusta. No desenrolar da trama, pode-se ver o personagem lidar com sentimentos negativos, como o medo e o desapego, temas incomuns em histórias para crianças. O curta-metragem também teve seu espaço em uma das exposições, visto que teve como base o livro de mesmo nome.
Para quem não a aproveitou nesta edição, fica a dica: A Bienal de Quadrinhos é repleta de universos variados e tem muito a proporcionar para aqueles que gostam de experimentar novas histórias.
- Gab
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