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Foto do escritorCV News Curitiba

Crítica: Memórias do Subsolo

Fiódor Dostoiévski foi um escritor do movimento niilista russo nascido em 1821. Muitos o consideram como um gênio em desespero, pela forma que apresentava suas críticas. Duas de suas obras famosas são “Memórias do Subsolo” e “Crime e Castigo”. Ambas tratam sobre a condição de vida na Rússia do século XIX




Memórias do subsolo mostra diretamente as indagações do Homem do Subsolo, um morador aposentado de São Petersburgo. É um livro dividido em duas partes: “O subterrâneo” e “A propósito da neve derretida”. Na primeira parte o protagonista tem em torno dos 40 anos, na segunda, aproximadamente 24, portanto, é notável o amadurecimento do homem, que é uma pura representação do ser humano e seu ego. A melhor parte dessa desordem é a inexistência de um previsto drama romântico. A leitura é muito prazerosa, sendo resultado da tradução tão objetiva quanto às ideias do autor sobre a realidade.

Nesta obra, Fiódor retoma seu debate sobre o ego humano, ao apresentar uma personagem que comete um ato atroz, mas acredita não haver problema algum, pois grandes nomes na história foram absolvidos após cometer horrores. O livro não possui uma leitura fácil. Como é muito reflexivo, seu texto acaba se tornando denso, dando-lhe um ar maçante.




A crítica principal da obra é diretamente a forma com que é tomada a moral, fazendo o livro muito atual, já que a maioria dos comportamentos não deixou de ser visto.

Concluindo, a leitura é complexa, mas o texto é exemplar.

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